“O Código Da Vinci”: Mais Uma Fábula Caduca
“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas” (II Timóteo 4.3-4).
A obra literária e cinematográfica “O Código Da Vinci”, de Dan Brown, é mais uma das inúmeras tentativas inúteis de tentar manchar a Deidade de Jesus e de desmentir a Bíblia como a Palavra de Deus, em que é usada a mesma velha tática diabólica de afrontar as verdades de Deus que foi usada contra Adão e Eva, no Éden: semeia-se a dúvida através de fábulas com aparência de verdade, que conduz ao questionamento das verdades divinas, principalmente contra aquelas reveladas na Bíblia, a Palavra de Deus.
Nessa estória em particular, é narrada a fábula milenar de que Jesus e Maria Madalena teriam se casado e tido filhos, que são chamados de Merovíngios. Isso não seria demérito contra Jesus, pois Deus fez homem e mulher para coabitarem com amor e constituírem família. No entanto, há pelo menos duas passagens bíblicas que dão a entender que Jesus NÃO TEVE DESCENDENTES, não porque isso fosse ofensivo, mas simplesmente ISSO NÃO FAZIA PARTE DO PLANO DE DEUS PARA ELE.
A primeira passagem bíblica encontra-se em Isaías 53, que é uma impressionante descrição do sofrimento e morte de Jesus com uma riqueza de detalhes maravilhosa, principalmente pelo fato de ter sido escrita setecentos anos antes dele acontecer. O verso 8 nos dá uma importante pista em relação à NÃO-EXISTÊNCIA DE UMA LINHAGEM NASCIDA DE JESUS:
“Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido” (destaque nosso).
Na versão Nova Versão Internacional, encontramos este texto assim escrito:
“Com julgamento opressivo ele foi levado. E quem pode falar dos seus descendentes? Pois ele foi eliminado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo ele foi golpeado” (destaque nosso).
Como podemos ver nessas duas versões, o profeta Isaías foi revelado por Deus que o Messias – Jesus Cristo – não deixou descendentes. Ou seja, não teve FILHOS!
A segunda passagem que poderíamos usar como base nesse “desmascaramento” do “Código Da Vinci” encontra-se em Mateus 19.12,
“Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do Reino dos Céus. Quem é apto para o admitir admita”.
Na versão NVI encontramos esse texto escrito da seguinte forma:
“Alguns são eunucos porque nasceram assim; outros foram feitos assim pelos homens; outros ainda se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus. Quem puder aceitar isso, aceite”.
Podemos entender que Jesus está dizendo que Ele preferiu o celibato por causa do Reino de Deus – Seu Ministério – pois não teria tempo para dedicar-se à sua família, uma vez que a pessoa casada tem o seu coração dividido entre sua família e a Obra de Deus, ao passo que o solteiro – aquele que pratica o verdadeiro celibato – dedica-se inteiramente ao Senhor e ao Seu serviço, não tendo seu coração dividido com o mundo e suas preocupações, como nos ensina Paulo na passagem a seguir:
“O que realmente eu quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado, cuida das coisas do Senhor, em como agradar ao Senhor; mas o que se casou cuida das coisas do mundo, em como agradar à esposa, e assim está dividido” (I Coríntios 7.32-33).
Portanto, os cristãos – aqueles que têm a Bíblia como a Palavra do Senhor – não precisam se preocupar com esta farsa maligna, pois ela é totalmente contraditada pela própria Bíblia. Aos que ainda consideram esta obra literária alguma coisa, peço que deem uma boa lida na Bíblia, sob a orientação do Espírito Santo, que inspirou e orientou as pessoas que a escreveram, para que suas mentes sejam libertas das mentiras do Maligno.
“E tu, guarda o que te foi confiado, evitando os falatórios inúteis e profanos e as contradições do saber, como falsamente lhe chamam, pois alguns, professando-o, se desviaram da fé. A graça seja convosco” (I Timóteo 6.20-21).
Rio de Janeiro, 30 de dezembro de
Martins Pessôa Regis Júnior
Advogado – OAB/RJ 112.301
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