REFLEXÕES DE UM COTIDIANO NA SOCIEDADE

Às vezes, tenho medo de começar a postar no meu blog sem preparar um texto antes, pois sei que o que eu escrever nele, vou deixar gravado do jeito "que veio ao mundo". Queria, sinceramente, que este texto ganhasse o mundo virtual e fosse parar nas mãos de muitas pessoas que, pensando como eu, não se sinta como eu me sinto, uma voz perdida no meio do deserto da mediocridade humana, assim como também fosse parar nas mãos de quem não pensa assim, mas que tivesse a hombridade de discordar do que eu penso e dizer por quê, pois até mesmo uma discordância é mais bem-vinda do que um bando de "vacas-de-presépio" balançando suas cabeças para cima e para baixo ou meneando para os lados, sem dizer ao menos se entendeu ou não o que foi dito.

Vamos, agora, às minhas reflexões.

Sempre que vou ao supermercado, sinto como se eu estivesse indo a uma sessão de tortura terapêutica. Não é por causa do dinheiro contado e a necessidade ser mais cara do que aquilo que tenho no bolso, pois já me acostumei a isso e vejo que assim é melhor, pois "não gasto naquilo que não é pão...". A sessão de tortura começa exatamente NO FINAL DAS COMPRAS, mais particularmente NA HORA DE PAGAR. Volto a dizer, NÃO SE REFERE AOS PREÇOS DAS COISAS, mas sim na atitude de algumas pessoas que LARGAM NOS CAIXAS PRODUTOS PERECÍVEIS, COMO CARNES, PRODUTOS LÁCTEOS, MARGARINAS e demais coisas QUE PRECISAM DE REFRIGERAÇÃO. Quero que isso ganhe o mundo, se espalhe pelos quatro cantos desse universo cibernético, seja traduzido para outras línguas e dialetos, que alcance o maior número possível de gente pela Rede Internacional. Pois, se um indivíduo desses compra um desses produtos e estiver ESTRAGADO, ELE VAI PROCESSAR O MERCADO E VAI GANHAR!!! Mas, sabe por que estava estragado? PORQUE ALGUÉM, COMO ELE, DEIXOU A MERCADORIA PERECÍVEL FORA DO REFRIGERADOR, E ELA APODRECEU!!!

Não entendo, E NÃO QUERO ENTENDER o que se passa na cabeça dessa pessoa, só sei que isso ME REVOLTA, ME TIRA DO SÉRIO e já tive o descabimento de fazer uma senhora passar vergonha (na verdade, eu é que me senti envergonhado por minha atitude), ao perguntar-lhe por quê não estava levando aquelas quatro bandejas de carne. Adivinha quem virou o "bobo-da-corte"? Pois é, se a gente se propõe a mudar o mundo e a fazer o que é correto, a gente passa a ser o "bobo-da-corte", o "pagador-de-mico"... Mas é uma sensação esquisita: se ajo, pareço um bobo, mas fico com minha consciência tranquila; se me calo, não pareço um bobo, mas minha consciência fica formigando, me cobrando uma atitude que deixei de tomar por pura covardia, omissão e conivência.

Se você ler, esteja à vontade para comentar, discordar e até zombar de mim. Eu postei esse texto com esse propósito mesmo.

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